“Disse-lhes mais: Ide, comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque este dia é consagrado ao nosso Senhor. Portanto não vos entristeçais, pois a alegria do Senhor é a vossa força.” ( Neemias 8:10 )
Alegrar alguém as vezes pode se tornar uma arte. Ou uma batalha campal. Precisamos conhecer a quem queremos agradar, e não basta saber do que gosta, mas também do que não gosta.
Sempre cito um exemplo: eu gosto muito de sorvete, e para me agradar me deram uma lata de 2 litros. De morango. Odeio sorvete de morango… Não bastou saber do que gosto, precisavam saber também do que não gosto.
Com o Senhor não é diferente: para alegrá-lo devemos ir a fundo no conhecimento do que gosta e do que não gosta. Para termos a força que vem da Sua alegria, precisamos alegrá-lo.
Agora veja que não é um ato isolado, pois o texto diz para celebrar e compartilhar com os que têm falta, festejar e não se entristecer. E veja lá no capítulo que o contexto era de muita luta e dificuldade, em um momento histórico sério.
Para nós hoje é muito mais fácil, pois temos Jesus, temos o Espírito Santo conosco, temos a Bíblia completa, temos a igreja local, temos a profecia e temos as traduções. Tudo disponível de mão beijada para nosso uso.
Em contrapartida temos o mundão, a Internet, a televisão, o futebol, o motel, a cerveja, e mais um punhado enorme de coisas que tomam e desviam nossa atenção da Palavra de Deus.
Cabe a nós, no nosso tempo, alegrar o Senhor, fazendo o que ele gosta e evitando o que ele não gosta, para ter esta força que vem da Sua alegria, em meio a um mundo complicado e a uma vida cada vez mais corrida.
O pastor Luiz Schiliró, considerado um dos maiores evangelistas da história do Brasil, morreu no domingo no dia 31 de julho de 2022 aos 102 anos de idade.
Schiliró era o mais antigo pregador de multidões ainda vivo no Brasil, depois de uma geração marcada por nomes como Manoel de Mello e Silva (1929-1990) e David Miranda (1936-2015).
Schiliró começou suas pregações com Manoel de Mello, fundador da Igreja O Brasil Para Cristo, em 1958. Juntos, eles realizaram uma campanha evangelística em São Paulo (SP) com pregações em cinco teatros municipais e um culto de encerramento no estádio do Pacaembu, com um público de 50 mil pessoas.
Conhecido como o “pastor dos cinco continentes”, o ministério de Schiliró não ficou restrito apenas ao Brasil. Ele visitou pelo menos 56 países e pregou em cruzadas em mais de 500 cidades.
Schiliró fundou diversas igrejas, entre elas, a Igreja Evangélica Unida, em São Paulo, em 12 de julho de 1963.
Falando à Revista Show da Fé, no ano passado, Schiliró relembrou: “Sou fruto e pioneiro do avivamento derramado no país em 1953”, disse. “Nos avivamentos, ocorrem curas da alma e do corpo, acontecem milagres, como a criação e a recriação de órgãos e membros de corpos que foram destruídos ou mesmo inexistentes.”
Diversos líderes lamentaram sua morte nas redes sociais, entre eles, o pastor Geremias Couto. “Luíz Schiliró talvez seja o último da grande geração de evangelistas em massa que o mundo já teve no século passado. Alcançou os cinco continentes, pregou em cerca de 56 países, tornando-se um dos brasileiros mais reconhecidos e respeitados na área da evangelização mundial.”
O pastor e deputado federal Roberto de Lucena também prestou homenagem. “Era um sábio, um homem apaixonado por Jesus, e um bom contador de histórias. Ele foi comparado a Billy Graham e era da mesma safra de grandes evangelistas”, disse.
Já o deputado estadual Tenente Nascimento declarou: “Pastor Schiliró foi um homem apaixonado por Jesus e de notável simplicidade e espiritualidade, por onde passava encantava a todos com o brilho do Espírito Santo.”
Fonte: Guiame
Tabita, no aramaico, e Dorcas, no grego, significam “gazela”. Os dois nomes indicam que esta mulher tinha trânsito em duas culturas. Sua ressurreição é uma das sete da Bíblia, incluindo a de Jesus. As outras foram efetuadas por Elias (I Reis 17. 22), Eliseu (II Reis 4. 35), Jesus (Marcos 5. 42, Lucas 7. 14, João 11. 44) e Paulo (Atos 20. 10). Dorcas é um modelo não apenas para mulheres, mas para todos os crentes em geral. Vejamos algumas marcas de sua vida.
1. PRIMEIRA MARCA – UMA MULHER AMOROSA
“Cheia de boas obras e esmolas que fazia” (v. 36, VR), ou “usava todo o seu tempo fazendo o bem e ajudando os pobres” (LH). Costurava “vestidos e túnicas” (v. 39). As palavras indicam as roupas de baixo e vestidos. Costureira de mão cheia e completa. Ela fazia o bem. Era conhecida por ajudar. Usava seu talento para ajudar os outros. O que fazemos para os outros com nossa vida? Nossos talentos servem a Deus ou só a nós?
2. SEGUNDA MARCA – UMA MULHER AMADA
Conseqüência. Quem é amoroso é amado. Sua morte causou comoção (v. 39). Pedro se deslocou de Lida para Jope. Quem ama é amado. Muitos pedem amor e reclamam que ninguém os ama. Amor é recíproco. Temos se damos. Ela deu. Teve. O nome indica beleza física. Bonita no caráter. Quem quer ser amado cultive a beleza do caráter, não só a física. Muitos malham em academia e fazem plásticas. Beleza do corpo. E do caráter? É difícil amar uma pessoa feia por dentro. Amamos? Bonitos por dentro?
3. TERCEIRA MARCA – UMA MULHER CRISTÃ
A raiz de tudo: era uma cristã. Tinha visão correta da vida: amar ao Senhor e ser útil. É a única “discípula”, em todo o Novo Testamento. O título tinha o sentido de pessoa especial no evangelho. Teve reconhecimento da igreja. Foi útil na vida. Foi útil na morte (uniu as mulheres ao redor de si) e foi útil na ressuscitação: “muitos creram no Senhor” (v. 42). Isto é o melhor exemplo de um cristão dedicado: sua vida é útil em todos os sentidos. Temos vidas úteis?
CONCLUSÃO
Muitos pensam em vida cristã como receber bênçãos de Deus. Ou fazer barulho no culto. É ter uma vida de utilidade, que leve as pessoas a nos amarem pelo nosso caráter. É ser “cheio de boas obras”. É ser discípulo, aquele que está sempre aprendendo de Jesus. Dorcas, a gazela, era bonita no nome e no caráter. Uma exortação para todos nós, homens e mulheres. Sejamos amáveis para sermos amados. E sejamos úteis porque isto enriquece a vida.
O que é, e o que não é avivamento
Avivamento não é emocionalismo momentâneo produzido pelos evangelistas, onde a duração é até a saída do mesmo para anunciar as Boas Novas em outra cidade.
Avivamento é o estado constante da igreja, abrasada pelo glorioso fogo do Espirito Santo (Levítico.6:13).
Avivamento não é grandes movimentos e festas de confraternizações, embora épocas como essas sejam propícias para despertamentos espirituais (João.7:37).
Avivamento é o constante mover do Espirito na igreja, produzindo vida e energia espiritual (Atos 4:31).
Avivamento não é animação fantasiosa, promovida por grandes líderes, visando maior arrecadação financeira da igreja
Avivamento é a busca incessante da igreja, aos dons espirituais e, o anelante desejo de gerar o fruto do Espirito (I Coríntios12,Gálatas.5:22).
Buscamos um avivamento…
1º Que traga de volta o Espirito Santo as nossas igrejas, afastado que foi pelo formalismo, hipocrisia e vaidade do povo de Deus (Genesis.6:3,I Tessalonicensses.5:19,Efesios.4:30).
2º Que traga de volta os crentes aos nossos templos, para voltarem à prática da oração e adoração à Deus (Salmos.27:4,84:10,Atos.1:13;14).
3º Que de a igreja o padrão bíblico de Atos dos Apóstolos, onde “em toda a alma havia temor e, e muitos sinais e maravilhas se faziam pelas mãos dos apóstolos (Atos 2:43).
4º Que tome a igreja das mãos de obreiros néscios, insinceros, profanos, caluniadores, divisores, iracundos, vaidosos, infiéis, orgulhosos, sem amor, senhores de si, e que não aceitam a operação de Deus para esse tempo do fim, entregando-a nas mãos de quem de fato e de direito é o Senhor dela: O Espirito de Deus.
5º Que faça-nos voltar ao antigo critério de escolha dos obreiros para apascentar o rebanho, onde o próprio Deus fazia a escolha, sem nenhum apadrinhamento e preferência pessoal (Atos13:2,9 e15).
6º Que faça os crentes saírem de quatro paredes, para um evangelismo amplo e irrestrito, antes da volta gloriosa de Jesus (Mateus 24:14).
7º Que tire os crentes da frente da maléfica programação televisiva, levando-os para uma vida de temor e santidade ao Senhor (Salmos 131:3).
8º Que traga arrependimento e confissões de pecados, motivando os crentes a temerem a Deus e evitarem a iniquidade, causa maior da falta de curas e milagres no meio do povo de Deus (Tiago 4:9,5:16).
9º Que traga de volta os crentes ao primeiro amor e a prática das antigas primeiras obras, negligenciadas e deixadas de lado pela chamada “evolução” (Apocalipse 2:4 e 5).
10º Que devolva aos obreiros do Senhor, a santa ousadia no falar, apontando e nomeando os pecados, sem rodeios e precauções de perder membros da igreja (Atos 4:29,13:10,11e Mateus 3:7a10).
11º Que traga de volta os dons espirituais e a divina sabedoria para usa-los corretamente, segundo a sábia revelação e orientação do Espirito de Deus (II Coríntios 12:31, Romanos 12:6 a 8).
12º Que devolva aos nossos jovens aquela força apregoada por João, e que foi perdida pelos desejos sensuais da carne, que ocupou mentes e corações da mocidade (I João 2:14, I Samuel 16:11).
13º Que infunda vida poderosa nos institutos bíblicos e teológicos, mostrando que o poder de Deus não está apenas no papel, mas na vida real dos servos e servas de Deus (Atos 26:24).
14º Que tire da “U.T.I.” muitas vidas cristãs que agonizam, por faltar alimento sólido, consistente da Palavra de Deus, e por padecerem vitimadas por intoxicação alimentar com doutrinas falsas e errôneas (I Timóteo 4:1).
15º Que devolva a nossa Escola Dominical a mesma graça e beleza que tinha nos primórdios da obra pentecostal no Brasil, dando a todos a oportunidade de crescerem e robustecerem-se na fé (Provérbios 22:28).
16º Que devolva aquele santo desejo de “tudo ter em comum”, repartindo com todos, “segundo cada um havia de mister” (Atos 2:44 a 46).
17º Que reacenda o pavio fumegante, tornando a igreja numa grande e gigantesca obra amada por Deus, respeitada por satanás e temida pelos adversários.