
De Paulo Apóstolo da Prisão
(Efésios 3.1; Atos 23.18; Efésios 4.1)
“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina… I Timóteo 4. 16ª”
Ser ministro de Deus (I Coríntios 4.1-2) é o mais alto privilégio que pode desejar uma pessoa neste mundo. Não há nenhuma outra posição como esta, sem dúvida a maior das posições que sobre passa todas as expectativa materialista da nossa época. O ministro de Deus vive em razão dos propósitos do eterno, soberano, que nos fez participantes do Seu plano total; amoroso, eterno, majestoso, infinito e sublime.
Não obstante, o desenrolar da vida de tal ministro está longe de ser simples, fácil e sem riscos. Quase sempre será caracterizada por lutas, aflições, renúncia, perigos, provações e sofrimentos, (II Coríntios 6. 4-10).
Para cumprir com eficácia o chamado de Deus, é preciso discernir entre as lutas e os perigos para não sermos surpreendidos, confundidos e desanimados. Lutas e sofrimentos são inevitáveis e fazem parte do nosso aperfeiçoamento como soldado de Jesus Cristo, (II Timóteo 2. 3,4; Efésios 6.12, Hebreus 10.32 e 12.4). Perigos, algumas vezes podem ser evitados e muitas outras devem ser enfrentadas, (Romanos 8.35-37, I Coríntios 15.30, II Coríntios 11.23 e 26). Porém, se usarmos bem os recursos disponíveis em Cristo Jesus, mediante a revelação do Espírito e a orientação da Palavra; que nEle somos mais do que vencedores, conduzidos em triunfo, (II Coríntios 2.14). Porém, grande é a infelicidade daquele que considera o ministério tarefa fácil e se atreve a entrar nela, sem ter a experiência de um chamado genuíno do Senhor da seara, muito cedo descobrirá “Ah! Estou enganado”.
No ministério sempre vamos ter lutas (I Pedro 4.1), lembre-se Cristo sofreu na carne, Ele é nosso exemplo. Portanto, devemos assumir a mesma perspectiva que Cristo teve em relação ao sofrimento, isto é, aceitá-lo dentro da vontade de Deus, Hebreus 5.7-10. Assim, o domínio do pecado será quebrado em nossa experiência pratica, tornando-nos carta vivas de Cristo (II Coríntios 3.1-3), e o seu “Bom Perfume ( II Coríntios 2.15).
Não podemos evitar as lutas e os sofrimentos, porque eles fazem parte da nossa chamada para o ministério (Romanos 12. 1,2; II Timóteo 3. 12; 2.3,4); porém, podemos evitar alguns perigos. Possivelmente poderemos evitar alguns sofrimentos se formos atentos ao alerta de Paulo a Timóteo. “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina”.
Devemos ter cuidado de ordenar corretamente as nossas prioridades.
I – Nosso contato e obediência a Deus (Deuteronômio 6.5; Salmos 31.23).
II – Nosso cuidado com a nossa família (Primeiro e micro Igreja, nossa maior responsabilidade pastoral) Efésios 5.25-28; 6.4.
III – Nosso cuidado com nós mesmos, não abusando do uso do nosso corpo, templo de habitação de Deus em Espírito (Efésios 2.22 e 3. 16,17).
IV – Nosso cuidado em manter a fé e a boa consciência (I Timóteo 1. 18,19), bem como, o ministério que o Senhor nos concedeu (I Timóteo 4. 6-16). Como ministro de Deus, devemos ter cuidado de determinados aspectos da nossa vida física, intelectual, familiar, social, moral, espiritual; não fazendo assim tornamo-nos “presa fácil” para satanás.
Lembramo-nos de que somos soldados “mais que vitoriosos”. Chamados para vencer (II Timóteo 2.8-12; Romanos 8.27; Apocalipse 2.7; 2.11; 2,36; 3.5; 3.12; 21.7).
Chamados para vencer, pelo Vencedor “Cristo Jesus nosso Senhor” (João 16.33 e Apocalipse 6.2).
Ele disse: “Mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo”.